Infarto agudo do miocárdio | Elia Ascer
Infarto agudo do miocárdio | Elia Ascer
Conhecido popularmente como ataque cardíaco, o infarto agudo do miocárdio se caracteriza pela ausência ou pela diminuição da circulação sangüínea no coração, o que priva o músculo cardíaco (miocárdio), no local acometido, de oxigênio e de nutrientes, causando lesões importantes que podem levar até a morte de suas células, conforme o tempo de duração do evento. Com isso, o funcionamento do coração, que trabalha como uma bomba mecânica, pode ser seriamente afetado.![]() |
Infarto agudo do miocárdio |
O bloqueio ao fluxo de sangue habitualmente se deve à obstrução de uma das artérias coronárias, sobretudo em razão de um processo inflamatório associado à presença de placas de colesterol em suas paredes, a chamada aterosclerose. Na prática, o sangue fica impedido de circular tanto pelo desprendimento de um fragmento dessas placas quanto pela formação de coágulos nas artérias.
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O infarto tem manifestações clínicas bem específicas, como dor referida no tórax (ou peito) contínua, de forte intensidade e sensação de compressão, aperto ou queimação no peito, ardor bastante semelhante à azia, dor peitoral irradiada para a mandíbula e para os ombros e braços, mais freqüentemente do lado esquerdo do corpo, e, por vezes, palpitações prolongadas -tecnicamente chamadas de arritmias cardíacas.
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O ataque cardíaco resulta de uma série de agressões acumuladas ao longo dos anos, como tabagismo, obesidade, diabetes, hipertensão arterial, níveis de colesterol alto, estresse, sedentarismo, entre outros. Todas elas, isoladamente, constituem fatores de risco para o ataque cardíaco e aumentam a probabilidade de ocorrência desse evento quando presentes em conjunto na mesma pessoa – por exemplo, um fumante obeso e hipertenso, com índices de colesterol alto.
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O diagnóstico do infarto é geralmente feito por um serviço de saúde de emergência, com base nos sintomas e nos resultados do eletrocardiograma - que, em muitas situações, sugere a interrupção da circulação no coração -, e de exames de sangue que medem o nível de enzimas resultantes da destruição de células cardíacas. Conheça o Centro Integrado Cardiológico e Neurovascular do Fleury
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Para completar, toda pessoa precisa visitar periodicamente o cardiologista a partir dos 40 anos e fazer os exames solicitados na consulta de rotina. Quem tem história de doença cardíaca na família deve ficar ainda mais atento aos fatores de risco, além de começar esse check-up mais cedo. A periodicidade da avaliação, em tais casos, vai ser determinada pelo médico conforme o estado de cada pessoa.
Quais são as limitações,após um enfarte?
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